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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Conheça a nova potência do MMA mundial

Conheça a nova potência do MMA mundial

Rafael Cordeiro era o principal treinador da Chute Boxe, mas viu seus astros deixarem o time de Curitiba em busca de novos ares. O treinador de Muay Thai tomou o mesmo caminho tempos depois, e viu seus principais pupilos retornarem ao seu comando na Kings MMA, que agora desponta como um dos grandes times da atualidade.

“Esse laço vai muito além da técnica, é um laço de amizade também. Fico feliz de ver a rapaziada reunida, debaixo do mesmo teto”, celebra o mestre, que abriu as portas de sua academia na Califórnia.

 Você entende os segredos de Rafael Cordeiro e porque Maurício Shogun, Wanderlei Silva, André Dida, Fabrício Werdum Mark Muñoz, Renato Babalu – e ocasionalmente Anderson Silva – escolheram o time para afiar ainda mais seus treinos.

“O pessoal vem para a Kings para ser aluno do Rafael, todo mundo quer ter o prazer se ser aluno dele. O Wanderlei Silva falou outro dia: ‘o neguinho é o nosso segredo’ (risos)”, se diverte Werdum.


Steven Seagal: mestre dos chutes ou marketing?

Quando Steven Seagal apareceu pela primeira vez no córner de Anderson Silva, quando enfrentou Chael Sonnen, o sufoco do campeão rendeu piadas sobre o astro hollywoodiano, apelidado de imediato como o Mick Jagger do MMA.

Na luta seguinte, porém, o nocaute avassalador sobre Vitor Belfort, creditado pelo próprio Anderson como uma influência de Seagal, catapultou Seagal do posto de “pé-frio” ao de mestre. E justamente em sua primeira aparição no córner de Lyoto Machida, o carateca tira um chute à La Karate Kid da cartona e manda Randy Couture para a lona. Novamente, o crédito é dado a Seagal.

Afinal, qual a influência (ou não) do astro de Hollywood e faixa-preta de Aikidô nos nocautes mais espetaculares dos últimos tempos?

Na edição de junho da Revista TATAME, preparamos uma matéria especial sobre o tema, e fomos atrás de quem acompanhou os bastidores das lutas para entender realmente o que se passa no córner dos atletas da Black House. Yoshizo Machida, pai de Lyoto, garante que é marketing, mas seu próprio filho diz que não, que Seagal ajudou a afiar seu chute... E o próprio astro se defende. “Ele fez exatamente o que eu ensinei”.

Afinal, quem tem razão? Quem está falando a verdade?

Cidade Maravilhosa, a cidade do UFC

Sediar o UFC em seu histórico retorno ao Brasil já seria especial. Mas a prefeitura do Rio de Janeiro quer mais. Pouco mais de dois meses antes do histórico evento, que terá em ação nomes de peso como Anderson Silva, Maurício Shogun e Rodrigo Minotauro, publicamos uma reportagem sobre os preparativos da cidade para receber o UFC Rio, e as expectativas são animadoras para o futuro. “Nossa ideia é incluir o UFC permanentemente no nosso calendário”, avisa Pedro Guimarães, subsecretário municipal de Turismo do Rio. Confira a matéria, e saiba tudo sobre o UFC Rio.

Renzo: “Chegou a hora de sair na porrada”

Quarentão, Renzo Gracie comanda treinos de alto nível em sua academia em Nova Iorque, Estados Unidos, e recebeu a equipe da TATAME para um bate-papo franco. Carreira, desafios, UFC Rio, os treinos dos astros Frankie Edgar e Georges St. Pierre, a família Gracie no MMA e aposentadoria... Renzo não esquivou de nenhumas pergunta, e garantiu estar com fome de luta, pronto para voltar ao UFC aos 44 anos. “Chegou a hora de sair na porrada de novo, não quero ficar parado”, garante o Renzo. Confira!

Bellator abre concorrência com o UFC

A compra do Strikeforce pela Zuffa, empresa que controla o UFC, deixou um grande mercado em aberto nos Estados Unidos. Muitos apostam que o MMA se tornará um monopólio na Terra do Tio Sam, mas Bjorn Rebney, presidente do Bellator, garante que não.

Em reportagem especial, conversamos com o manda-chuva do Bellator, evento que cresce a cada temporada nos Estados Unidos, e batemos um papo com seus principais astros, tentando traçar a rota do sucesso para o evento disparar rumo à segunda colocação no ranking de maiores eventos do mundo.

E mais: o sucesso dos irmãos Patrício e Patricky Pitbull, a nova casa dos brasileiros na América, o segredo do sucesso com a realização de shows no formato de GP, a chance de assistirmos os shows ao vivo na MTV do Brasil...

Emoção e medalhas para um campeão da vida

Lúcio Lagarto se viu longe dos tatames quando foi diagnosticado um câncer raro em seu sistema linfático. Isso poderia desmotivar qualquer, mas não este determinado faixa-preta. Determinado, ele finalizou o câncer, vestiu novamente o quimono e bateu alguns dos maiores nomes de sua categoria.

A história que renderia um filme em Hollywood, você confere nas páginas da TATAME. “A cada seis meses preciso bater meu cartãozinho no hospital e me emociono com o resultado. É mais forte do que a emoção de ganhar um Mundial”, conta Lagarto, que hoje treina e dá aulas de Jiu-Jitsu na Inglaterra, ao lado do amigo Roger Gracie, e não pensa em parar tão cedo. “Em Abu Dhabi pude provar que, depois de tudo o que passei, ainda estou na nata do leite”.

Está na hora de rever os seus conceitos...

Greg Jackson treina alguns dos melhores lutadores de MMA do planeta, mas suas lutas são entediantes demais, basta assistir a uma ou duas lutas de Georges St. Pierre ou Rashad Evans, por exemplo... Nosso repórter Guilherme Crus também pensava assim antes de entrevistar o “coach”, que rebateu a crítica e entediante com fatos e argumentos.

Você sabia que os alunos de Greg venceram 43 das últimas 57 lutas no UFC, e que ainda faturaram 22 prêmios extras de melhor luta, nocaute ou finalização da noite? “Em 2011, decidimos quase todas as lutas que disputamos, e foram muitas... Se eu posso falar para o cara entrar lá e acabar com o outro em dois minutos, que entre e acabe logo. A gente sempre planeja ganhar antes do tempo limite, é a maneira mais segura de sair de lá sem perder”.

Na entrevista exclusiva, o treinador avaliou o desempenho extraordinário de Jon Jones sobre Maurício Shogun, falou sobre seu início nas lutas, quando ensinada GuidoJutsu na Califórnia, a crise nos julgamentos errados no MMA e o que se pode fazer para combater isso, o possível duelo entre St. Pierre e Anderson Silva e quem se considera o melhor treinador do mundo. “Não acho que tenha nada de especial”, esquiva, ignorando os dois prêmios de “melhor coach” que guarda na estante.

O novo cara a ser batido

Leandro Lo Pereira chegou como desconhecido ao Mundial Profissional de Abu Dhabi, mas deixou os Emirados Árabes como grande destaque após as vitórias sobre os favoritos Celsinho Venícius e Michael Langhi. De volta ao Brasil, Leandro repetiu a dose e faturou o Brasileiro de Jiu-Jitsu. Afinal, quem é esse faixa-preta?

Em matéria exclusiva, contamos a história do pupilo de Cícero Costha, que por pouco não abandonou a arte suave por não ter dinheiro para treinar, e que hoje entra nos campeonatos com o rótulo de favorito. “Tenho que me acostumar com a pressão, mas ainda não sei lidar com ela”, confessou Lo, que ainda revelou o desejo de migrar para o MMA no futuro.

O papel do Fisioterapeuta no MMA

O papel do Fisioterapeuta no MMA

 O MMA (Mixed Martial Arts) é o esporte que mais cresce no mundo. O aumento do número de praticantes e a profissionalização de muitos lutadores geram também uma maior ocorrência de lesões.

As lesões em lutadores de MMA podem ocorrer nos treinos ou nas competições, podem ser agudas (traumas) ou crônicas (movimentos repetitivos).

O Fisioterapeuta pode atuar tanto nos treinos quanto nas competições, intervindo nas lesões agudas e crônicas.

Nos treinos, o lutador deve realizar programas de prevenção de lesões, compostos por medidas que visam corrigir o gesto esportivo (os golpes), desequilíbrios musculares (força e flexibilidade) e instabilidades articulares.

Nas competições, o Fisioterapeuta pode atuar antes, durante (de acordo com as regras de cada evento) e depois das lutas.  Bandagens funcionais, para prevenir ou aliviar lesões já existentes e crioterapia (gelo) para reduzir dor e edema são as principais intervenções.

A reabilitação dos lutadores é fundamental para que possam treinar e competir na melhor forma possível. O tratamento adequado das lesões é uma forma de reduzir as chances de recidiva.

Mas a prevenção deve ser sempre o objetivo principal.  E o trabalho do Fisioterapeuta não deve ser isolado, para um melhor resultado, toda comissão técnica do lutador deve estar em sincronia. Técnicos, Preparadores Físicos, Nutricionistas, Médicos e demais profissionais que trabalham para o desempenho e sucesso do lutador.

Treinamento funcional, você sabe o que está treinando?

Treinamento funcional, você sabe o que está treinando?


 Segundo duas definições do dicionário, a palavra funcionalsignifica: 1 Relativo às funções vitais. 2 Em cuja execução ou fabricação se procura atender, antes de tudo, à função, ao fim prático. Não se refere em nenhum momento em treinamento em desequilíbrio, movimentos proprioceptivos ou corridas em zig-zag.

Hoje em dia é muito comum vermos o termo “treinamento funcional”, onde as pessoas fazem movimentos não convencionais, que necessitam muitas das vezes de coordenação motora e equilíbrio, controle da musculatura da região do CORE e muito esquema e controle corporal. Exercícios excelentes muitas das vezes e que nos tiram na monotonia do treinamento convencional.

Muitos desses exercícios são indicados para tratamento de algumas lesões e recuperação pós-trauma, pois trabalham além da musculatura principal a musculatura mais intrínseca (interna), velocidade de contração e reação do músculo (por usarem superfícies instáveis), e o sistema nervoso central.

E onde entra a luta nisso? Se usarmos os conceitos descritos acima, na fase de inicial do macrociclo, ou de recuperação pós-trauma, o uso desses movimentos é de muita importância para os praticantes de artes marciais, mais só! Da forma que são feitos e executados esses exercícios são na sua grande maioria, movimentos lentos e com isso que acabam nos deixando lentos, e se ao final de um macrociclo de treino procuramos estar fortes e rápidos, estaríamos contradizendo os princípios do treinamento. Mesmo que o movimento pareça rápido, a musculatura necessária para controlá-la é uma musculatura de mais resistência, de movimentos estabilizadores, de movimentos lentos.

Sendo assim, seguindo a linha de definição do dicionário, o treinamento funcional é aquele que diz respeito a função de alguma coisa, treinamento funcional para algo, ou seja, treinamento funcional para Jiu-Jitsu, treinamento funcional para MMA, e assim por diante. Se o treino é funcional para MMA ele não serve para o vôlei. E muitos dos exercícios que são ditos funcionais hoje em dia são para todos os esportes. É comum ver academias e estúdios de “treinamento funcional” onde todo mundo treina igual, seja o lutador, o surfista ou a dona de casa que busca um corpo mais delineado, onde esta a especificidade?

Por exemplo: O movimento de remada aberta apoiado no banco, não esta em desequilíbrio, e é totalmente funcional para remadores, pois reproduzem o movimento real do desporto. Os exercícios funcionais para Jiu-Jitsu devem reproduzir movimentos específicos da luta, trabalho de guarda com caneleira, puxadas na polia, e por ai vai, e não rosca bíceps em um pé só, remada alta em cima do bozu, ou deslocamento em zig-zag através de cones. A própria corrida se descaracteriza do “funcional” por trazer uma especificidade zero.

Ao montar um programa de treinamento, saiba o que você esta fazendo, exercícios e movimentos bonitos e diferentes ficam legais no vídeo, mais na hora da competição o importante é que tenhamos treinado exatamente aquilo que vamos fazer, e nem tudo aquilo que é difícil de executar ou nos deixam cansados pode ser bom para nos fazermos evoluir.

Não caia na moda, não se deixe ser enganado, procure o que é funcional para você e para a modalidade que você pratica, e não aquilo que te deixa cansado ou é difícil de fazer.

Bandagem funcional preventiva

Bandagem funcional preventiva

 No MMA, Jiu-Jítsu, Submission e Judô, por serem práticas de intenso contato físico, a ocorrência de lesões ligamentares do joelho tende a ser maior e mais grave comparados aos esportes onde não há contato como voleibol e tênis de mesa, por exemplo. Dentre diversos ligamentos do joelho (veja imagem adiante), a ocorrência de lesões no ligamento colateral medial (LCM) é elevada. No livro Pronto Pra Guerra apresentamos referências dessas lesões com atletas de Jiu-Jítsu.






 



Em artigo prévio, os autores, todos japoneses, procuraram associar uma técnica denominada de Taping, também conhecida no Brasil, dentre outras nomenclaturas, como “bandagem funcional” com a prevenção de lesões e alivio de dor (além de segurança subjetiva psicológica) de lutadores. Essa técnica japonesa não invasiva e de baixo custo tem o objetivo de ser o mais funcional possível, ou seja, por meio de fixação de fitas de esparadrapos sobre a pele, promover ótimo posicionamento do segmento e/ou alívio imediato de dores, sem no entanto, restringir a articulação, apenas limitando o movimento indesejado ou o sintoma relatado pelo atleta, mantendo a mobilidade articular.
 



No artigo, os pesquisadores relataram que utilizaram a técnica com obtenção de resultados favoráveis com 5 atletas de modalidade de combate (Judô) com lesão grau 1 ("rasgo" incompleto sem instabilidade lateral) e grau 2 (ruptura parcial com ligeira instabilidade lateral). Além disso, afirmaram que os lutadores já haviam recebido permissão médica para o retorno à prática quando aplicaram a técnica. Ressaltaram ainda que, apesar de indícios bem positivos e favoráveis, desejam aprofundar os estudos e introduzir a técnica em escala maior.

Pronto para a guerra

General Fábio pronto para a guerra na Califórnia

Liderada pelo “General” Fábio Gurgel, a equipe Alliance está pronta para buscar o hexacampeonato no Mundial de Jiu-Jitsu, que começa nessa quinta feira (2) e vai até domingo (5), em Long Beach, na Califórnia. Fábio acredita no duro trabalho feito ao longo do ano e garante que não existe milagre para a estabilidade que a Alliance vem apresentando nos grandes campeonatos.

“Não tem segredo para nossa estabilidade, são duas palavras que fazem a diferença: trabalho duro e união, essas palavras representam nossa equipe e é aí que está o nosso diferencial. Nosso time é muito unido, somos muito amigos e temos os mesmos objetivos, ninguém quer se botar na frente de ninguém, nosso grande segredo é não alimentar ego de ninguém e por isso os resultados aparecem”, explicou o mestre.

A tranqüilidade do “General” tem rendido frutos e Fábio não tem problemas de ansiedade quando o assunto é “guerra” e o mestre vai em busca do sexto título mundial da equipe.   

“A equipe está tranqüila, não tem muito aquele lance de ansiedade não, a Alliance está pronta e vamos começar a guerra aí. Nosso objetivo é conquistar o hexacampeonato e para isso fizemos uma preparação muito forte, estamos com uma equipe bastante consistente e nossa expectativa é de fazer um bom campeonato. O treinamento foi feito agora é só na hora, vamos aguardar o momento e temos certeza que vamos representar bem”, comentou Fábio, que promete vir com uma equipe forte também na base.

“Nos últimos seis anos o trabalho de base tem sido a nossa grande preocupação e esse vai ser o primeiro Mundial que estamos vindo com uma equipe mais sólida na faixa-azul e na faixa-roxa, que são as faixas de entrada e essa vai ser uma expectativa nova, pois nessas faixas o campeonato é muito duro, os atletas tem que fazer as vezes oito lutas para se sagrar campeão.
 A gente vem com uma equipe boa de azul aí para o primeiro dia, vamos ver o que vai acontecer”, concluiu Fábio.

Fera de 16 anos brilha entre os adultos

Mundial: fera de 16 anos brilha entre os adultos


Com apenas 16 anos, o faixa-azul Márcio André (Nova União) competiu entre os adultos no Mundial de Jiu-Jitsu, que começou a rolar hoje (2) na Califórnia, Estados Unidos, e só teve motivos para comemorar.

Com uma atuação impecável, o pupilo de Fábio Andrade e Bruno Bastos venceu seis atletas, fechando com chave de ouro contra o norte-americano Jonathan Van Buren na final (2x0 nas vantagens, após empate em 2x2), e faturando a medalha de ouro.

“Fiz seis lutas e foi uma luta mais dura que a outra. O peso pluma é muito duro, o nível é muito bom... Todas as lutas foram como finais, por isso comemorei muito cada vitória, e graças a Deus fui campeão”, comemora Márcio.

Embalado pelo triunfo no peso, que coroa sua campanha perfeita em 2011, ano em que já conquistou a medalha de ouro no Brasileiro e no Mundial Profissional de Abu Dhabi, o faixa-azul quer mais. “Se Deus quiser vou ser campeão do absoluto... Vou partir pra dentro”, avisa.