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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

As 3 fases de recuperação de lesões musculares

As 3 fases de recuperação de lesões musculares

Quer seja um atleta de competição ou apenas um indivíduo que se exercite regularmente para manter a forma, é quase certo que algum dia terá de lidar com uma lesão.

 
Em qualquer lesão muscular existem 3 fases que deve percorrer para voltar à sua velha condição física (clique em cima de cada fase de recuperação para ler mais sobre a seu respeito):

Os médicos referem-se a este período como a fase aguda. Entre as 24h-48 horas que se seguem após a contracção da lesão, eis o que deve fazer:
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  • Descansar. Nesta fase, deve minimizar ao máximo os movimentos que mobilizem a região do corpo lesionada, de modo a prevenir agravar a lesão.
  • Colocar gelo. Deve ser aplicado logo que possível, após contrair a lesão, para atacar logo a inflamação. Aplique o gelo na zona afectada durante 15 a 20 minutos (não mais que isso). Os médicos têm opiniões diferentes relativamente à frequência com que o gelo deve ser aplicado. Não obstante, espere pelo menos 30 minutos antes de voltar a aplicá-lo (apesar de provavelmente não tirar vantagens adicionais para além da aplicação de 2 em 2 horas).
  • Recorrer à compressão. Para tal, utilize uma ligadura elástica de compressão, que o ajudará a reduzir o efeito do inchaço, se aplicada imediatamente sobre a região lesionada. Tenha cuidado para não a apertar demais, pois prejudicará a circulação. Volte a atar a ligadura quando esta já se encontrar solta.
  • Elevar a parte do corpo lesionada acima do nível do coração. É um método mais complexo e com necessidade de recorrer a equipamentos especiais, mas também é bastante eficaz. Mais usado em lesões graves. Fazer isto logo após a contracção da lesão ajudará a retirar os fluidos acumulados na zona lesionada e, por conseguinte, a reduzir a inflamação e o inchaço. Se não o fizer logo após a lesão, também o poderá fazer no dia seguinte, apesar de menos eficiente.
Após ter seguido os tratamentos recomendados no período imediato a uma lesão, vem agora a fase de recuperação. Quando o inchaço e a inflamação começarem a desaparecer e a dor começar a notar-se menos, é sinal que entrou na fase de recuperação e vai começar a atingir a mobilidade, força e resistência que tinha antes da lesão.
Comece por exercitar as regiões lesionadas com calma. Durante esta fase, aqueça primeiro os músculos antes de começar a praticar a actividade física propriamente dita. Se sentir dor após o exercício, coloque gelo na área afectada. Alongue 2 a 3 vezes ao dia (pare se começar a sentir dor).
É importante voltar a trabalhar as regiões que sofreram a lesão, pois a força muscular diminui rapidamente quando elas não são mobilizadas. As proteínas dos músculos afectados começam a quebrar-se 24 horas após uma articulação estar completamente imobilizada. É por isso que nunca deve voltar ao mesmo ritmo de exercício físico após ter regressado de uma lesão.
Se a sua actividade física for ginásio, isso significa que deve começar por levantar pesos mais leves e ir aumentando exponencialmente até chegar à carga que levantava antes da lesão. Uma boa opção para ir recuperando a resistência cardiovascular que possuía antes de contrair a lesão é praticar natação, uma vez que é um desporto de baixo impacto e pouco susceptível a lesões.
Depois do período imediatamente após a lesão e o período de recuperação vem a fase funcional, a fase em que vai tentar recuperar a forma física que tinha antes da lesão.
 
Como já dissemos noutro artigo, as proteínas dos músculos afectados começam a quebrar-se 24 horas após uma articulação estar completamente imobilizada. É por isso que nunca deve voltar ao mesmo ritmo de exercício físico após ter regressado de uma lesão. Sendo assim, deve regressar à actividade física com moderada intensidade.
Por exemplo, se recuperou de uma entorse, comece por andar a passo rápido e pratique jogging a passo lento, entre 10 a 15 minutos. Se não sentir dores no final do exercício, isso significa que pode aumentar um pouco a intensidade da próxima vez.
Após cada sessão de treino realizada durante a primeira semana após recuperação da lesão, coloque gelo na região afectada, como forma de precaução. É importante prevenir uma possível reincidência da lesão. Tenha em mente que mesmo que a área lesionada não cause dor nem apresente outros sintomas, os tecidos podem não estar totalmente curados. Sendo assim, em casos de inflamações, não perderá nada em usar uma meia ou joelheira elástica.
O tempo que demora a percorrer cada um deles dependerá da gravidade da sua lesão. Estas 3 fases aplicam-se quer a lesões menores (como distensões musculares ou entorses) quer a lesões mais sérias que requerem cirurgia ou acompanhamento médico.
Não devem ser vistas como fases desconectadas umas das outras, isto é, poderá acontecer sobreposição. Por exemplo, se tiver uma lesão relativamente leve nos membros superiores, poderá fazer algum tipo de exercício físico (como pedalar numa bicicleta estática) ao mesmo tempo que recupera da lesão, mantendo assim uma boa condição física. Mais o mais importante é não forçar. Se não dá mesmo, não adianta forçar. A recuperação será mais morosa.

Proteína de libertação gradual vs. Proteína de rápida absorção. Qual a sua importância?

Proteína de libertação gradual vs. Proteína de rápida absorção. Qual a sua importância?

No mundo da musculação, para conseguir tirar os máximos dividendos do seu esforço e trabalho, deve ter como suporte um bom plano de suplementação. E isto implica conhecer os diferentes tipos de proteína e as suas características.

Crescimento muscular ocorre durante a noite
Ao contrário do que possa pensar, o crescimento muscular não ocorre durante o treino mas sim durante o sono, à noite. É neste período que o organismo repara as fibras danificadas e cria novas fibras musculares. É durante a noite de sono que é produzida hormonas importantes para o crescimento muscular, como a testosterona e a hormona de crescimento. Logo, é importante garantir uma boa noite de descanso.

No entanto, durante uma noite de sono você fica muitas horas sem ingerir proteína, essencial para o processo de desenvolvimento muscular. Isto pode levar ao catabolismo e à consequente destruição de massa muscular. É preciso encontrar uma solução para esta situação.

Evitar o catabolismo

O catabolismo é uma das duas etapas do metabolismo e consiste na degradação de compostos. Um praticante de musculação deve, a todo o custo, evitar que ocorra catabolismo muscular, ou seja, a destruição de massa muscular magra. Entre os principais factores que provocam o catabolismo muscular encontram-se a carga de treino exagerada (overtraining) e a alimentação adequada.
Se o organismo não tiver os nutrientes suficientes para usar na produção de energia (neste caso, proteína), ele irá usar as proteínas do músculo para obter energia. A “quebra” das proteínas do tecido muscular para obtenção de energia é um dos exemplos mais comuns de catabolismo. Isto deve ser evitado a todo o custo.

Altura recomendada para o consumo dos diferentes tipos de proteína

O consumo dos diferentes tipos de proteína deve ser ajustado às diferentes alturas do dia e suas exigências:

Ao acordar: uma vez que esteve muitas horas sem consumir proteína, é aconselhável tomar uma proteína de média (albumina – proteína do ovo) ou média-rápida absorção (whey).

Antes do treino: para garantir que a certo ponto o seu organismo não utiliza as proteínas do músculo para obter energia para o treino, deve tomar uma proteína de média-rápida absorção (whey).

Depois do treino: nos 30 minutos após o treino abre-se aquilo que é conhecido como a “janela anabólica” (anabolic window). É neste momento que deve dar ao seu corpo o máximo de nutrientes que conseguir. Estes nutrientes impedirão que ocorra o catabolismo muscular. A proteína mais aconselhada para esta altura é o isolado de soro, que é de rápida absorção.
Estudos mostram que consumir proteína imediatamente antes e após o treino aumenta a massa muscular magra, as reservas de glicogénio e o índice de queima de gordura.

Antes de dormir: a partir deste momento vai ficar muitas horas sem consumir proteína. Como tal, é aconselhado tomar uma proteína de libertação gradual ou lenta absorção (caseína, soja).