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sábado, 23 de abril de 2011

Snorkel na preparação física de atletas de MMA e Jiu-Jitsu

Snorkel na preparação física de atletas de MMA e Jiu-Jitsu  
 Nos últimos, anos com intuito de maximizar em curto prazo (se é que isto é possível...), o preparo físico de atletas de MMA e Jiu-Jítsu, alguns preparadores adotaram a utilização do Snorkel como implemento complementar ao trabalho.

Não temos condições de afirmar ou interpretar por qual artigo, pesquisa ou fundamento da ciência já concebido ou em trâmite se basearam para utilizar tal objeto.

Contudo, podemos tentar entender empiricamente o objetivo que lançaram mão deste implemento e, principalmente, por quais motivos não recomendaríamos de forma alguma o uso para o alto nível na preparação de atletas de MMA e Jiu-Jitsu.

Boa parte de nossas afirmações, calcadas nos alicerces da Ciência do Treinamento Desportivo e da Medicina Desportiva, podem não se sustentar se um dia cientificamente conseguirem provar a real função do uso do Snorkel comparando antes e depois da utilização do mesmo e com grupo de atletas que não utilizasse este objeto.

Desse modo, reforçamos o que ocorre até a presente data: não há nenhuma pesquisa séria e/ou respaldada já realizada ou em andamento que fundamentariam a decisão de utilizar este implemento.

Observamos, entretanto, uma ou outra resposta positiva em função do treinamento de alguns atletas que utilizaram o Snorkel. No entanto, há de salientarmos que, em nossa humilde opinião, o sucesso com relação ao preparo físico seria alcançado dentre esses indivíduos independentemente de utilizarem ou não este implemento.

Isso se deve pois, em primeiro lugar, o preparador físico (apesar de utilizar o snorkel...) soube selecionar com eficiência os melhores exercícios para o atleta em questão e conseguiu distribuir racionalmente a intensidade da carga nos dias, semanas e meses de treinamento.

Em segundo lugar, contavam com atletas de alto rendimento cujas características volitivas ("força de vontade" do lutador) costumam ser reconhecidamente destacadas no âmbito desportivo pela alta tolerância à dor e em suportar pesadas cargas de treinamento. Popularmente esta capacidade em lutadores é denominada de "sangue nos olhos".

Em terceiro lugar, claro, se deve ao talento dos lutadores e a sua dedicação inconteste ao treinamento técnico-tático.

Para facilitar o entendimento às nossas afirmações anteriores, segue fundamentação.

O que é um Snorkel?

Snorkel é um tubo, de aproximadamente 25-30 centímetros de comprimento, diâmetro não muito largo, muito utilizado por mergulhadores para respirar o ar do ambiente pela boca, sem levantar a cabeça da água.

Dentre outros, quais são os principais motivos alegados para a utilização do Snorkel com lutadores de MMA e Jiu-Jitsu?

Alguns preparadores afirmam que a intenção é estimular o atleta em situação de privação parcial de oxigênio e, desse modo, condicionar o atleta a realizar trabalho de alta intensidade com lactato sanguíneo aumentado. Realmente essa situação vai ocorrer mais rapidamente pelo fato de haver privação de oxigênio, apesar de não ser nem de longe a situação que ocorre em um combate real.

Assim, se o atleta for treinado e exigido para realizar exercícios em situação de fadiga decorrente do acúmulo de lactato ele não poderá exercer a máxima potência nos golpes e/ou exercícios, diferentemente da recomendação principal para tirar o máximo proveito do treino de potência muscular, ou seja, o atleta estar bem descansado.

Se os músculos forem treinados e "ensinados" a realizar trabalho de potência mais lentamente em função da fadiga, a tendência será que o atleta reproduza esses estímulos de forma mais lenta, ou seja, em vez de condicionar os músculos a realizar exercícios com potência perto ou superior da situação real de um combate, estará os "ensinando" para repetir os golpes em velocidade mais lenta.

Outro motivo alegado pelos preparadores para utilizar o Snorkel é para gerar hipóxia (falta do suprimento de oxigênio) de modo artificial. Sabe-se que equipes nacionais de modalidades de combate inseridas nos Jogos Olímpicos, como o Boxe e o Judô, introduzem em seu planejamento anual e plurianual a estratégia de realizar treinos físicos e técnico-táticos em região de montanha (média e alta altitude), para aumentar a capacidade física dos atletas quando retornam à planície (nível do mar) para treinos e competições.

O treinamento em regiões de montanha, sob condições naturais de hipóxia (privação parcial de oxigênio), provoca reações mais acentuadas e estimula o organismo mais eficazmente em comparação com o treinamento em condições de hipóxia artificial, também denominado de altitude simulada.

Devo utilizar o Snorkel? 

Se depois de ter lido todo o texto, você ainda resolver desnecessariamente utilizar este objeto, siga em frente sem problemas, cabe a cada indivíduo seu discernimento e livre arbítrio. Todavia, concluiremos este artigo destacando quatro argumentos contra-indicando sua utilização:

1) Se a principal razão de utilizar o snorkel for a de reproduzir determinadas situações físicas e psicológicas estressantes de um combate de MMA, no qual o atleta tem de se exercitar com grande esforço físico em condições de privação parcial ou total de oxigênio por alguns segundos, nem de longe a utilização do snorkel seria mais adequada para simular essas situações, pelo simples fato de não ser possível reproduzir, sem prejuízo da técnica, situações reais de um combate utilizando o snorkel;

2) Assim como a utilização da inspiração de misturas gasosas, o uso do snorkel torna limitado o número de exercícios que poderiam ser realizados sob condição hipóxica, com destaque para a não realização da maioria, senão de todos os exercícios específicos e competitivos da modalidade. Esses exercícios são essenciais no alto rendimento, principalmente para lutadores de elite;

3) Se o principal objetivo de realizar treinamento sob hipóxia é estimular a produção de hemácias, hemoglobinas e, conseqüentemente, aumentar a potência aeróbia (VO2 máx.), a utilização do snorkel, intermitentemente, por si só, é insuficiente para o organismo realizar ajustes similares aos observados nos treinamentos em regiões de média e alta altitude, sendo muito provável que não haja nenhum efeito positivo sobre o desempenho;

4) Apesar de provavelmente não haver modificações da composição sangüínea – hemácias e hemoglobinas – decorrente da hipóxia artificial pelo uso do snorkel, essa estratégia predispõe o lutador a maior risco de trombose (coagulação sangüínea). Dentre outras, as principais complicações associadas a trombose são: infarto agudo do miocárdio (“ataque cardíaco”) e acidente vascular cerebral (“derrame cerebral”).

Junior Cigano

Junior Cigano
Após perder a chance de disputar o cinturão dos pesados do UFC contra o campeão Cain Velasquez, que se contundiu, Junior Cigano ficou bastante chateado. Mas algum tempo após a frustração, o baiano foi surpreendido mais uma vez, mas de forma positiva, ao ser convocado para ser o comandante de uma equipe no TUF 13. Na entrevista exclusiva que você confere abaixo, o peso pesado falou sobre as gravações do reality show do UFC, analisou o desafio que teve com a língua inglesa e o medo que sentiu, avaliou a convivência com Brock Lesnar, seu próximo desafio, entre muitos outros assuntos.

Como foram as gravações do TUF 13? Como foi o desafio de falar inglês?

As gravações foram boas para caramba, uma oportunidade muito boa para mim na questão de divulgação da minha própria imagem, mas foi um grande desafio para o meu inglês. Como você falou, eu sei muito pouco inglês, entendo um pouco agora, justamente por causa desse convívio de estar nos Estados Unidos, mas não estudo. Foi uma parte bem difícil, que me deixou bastante nervoso no início. Mas depois de uns dias lá dentro do show, as coisas foram tomando um rumo, a gente foi achando um jeito. A gente sempre dá um jeito, afinal sou brasileiro, não é? Sempre achando um jeitinho para conseguir se desenvolver bem.

Como você acha que vai ser a resposta do público? De que maneira você acha que isso vai influenciar na sua imagem?

Eu não pensei ainda. Eu acho que a grande jogada desse show é fazer de tudo para conhecer um pouco mais da gente e eu tive a sorte de poder fazer com um cara que já é bastante polêmico, bastante conhecido no mundo da luta, que é o Brock Lesnar, um cara que o pessoal já gosta de assistir. Isso vai ser uma vantagem para mim e eu acho que quanto mais pessoas te conhecerem é melhor, porque hoje em dia a luta é a minha vida e eu quero ficar nisso até quando eu conseguir lutar, e para o resto da minha vida estar envolvido com isso. Para mim é muito importante ter o reconhecimento e a admiração das pessoas. Eu fiz o meu melhor. Foi difícil, mas eu tentei fazer um bom trabalho e acho que o pessoal vai gostar.

Quem te deu uma força lá quando você tinha alguma dificuldade na comunicação?

Era bem difícil, eu até tinha, mas tudo era muito rápido, a gente passava o dia inteiro treinando, e quando não estava treinando, a gente estava fazendo entrevista e outras coisas para o próprio programa, então era o dia inteiro filmando, as câmeras em cima de você o tempo todo, então não tem como o tradutor te ajudar. Você tem que desenvolver ali, senão não tem jeito. Mas eu até tinha alguma ajuda do meu manager, o Ed Soares, do Derek, que me ajudaram um pouco, mas a maioria do tempo eu tive que me virar porque é um reality show, é vida real. Não tinha muito como esperar, tinha que dar um jeito de entender e se fazer entender, então foi bastante difícil, mas a gente conseguiu, graças a Deus.

Foi mais difícil até do que entrar no octógono?

Foi mais difícil do que entrar no octógono, me deixou mais nervoso. Um nervosismo diferente, mas me deixou nervoso. Eu estava com medo no início de não conseguir desenvolver, porque realmente você não dominar a língua em um show que você tem que falar, que você é obrigado a falar em inglês e com caras que só falam em inglês. Isso é um desafio que realmente exigiu bastante de mim. Eu estava com medo no início de não conseguir desenvolver.  Mas assim como eu te falei, depois de uns dias eu comecei a colocar a cabeça no lugar, dar uma olhada nas coisas e elas foram se desenvolvendo. Com certeza tinha horas que eu não tinha palavras para dizer o que eu queria e eu não conseguia entender muitas vezes o que eles estavam falando, mas a maioria do que foi falado e dito por mim, ou por eles, dentro da casa, a gente entendia bem e todo mundo teve uma reação muito boa.

Eu falei com você um tempo atrás, quando você perdeu a chance pelo título, e você estava um pouco cabisbaixo, mas as coisas acabaram se ajeitando. Depois de toda essa turbulência, essa sua ida para a casa teve um saldo positivo?

Eu acho que sim. Eu sou muito devoto de Deus e de Nossa Senhora e acredito que as coisas vêm para o nosso bem. Eu acho que isso foi uma das coisas que Deus coloca na sua vida porque eu perdi a chance de lutar pelo título, mas veio uma coisa muito boa como essa, que era até necessária para mim. Muitos dizem que vai ser até melhor do que o título. Eu estou empolgado, ainda não tenho a dimensão que isso vai ter, mas estou bastante empolgado e feliz por ter conseguido passar por mais essa prova na minha vida, que foi bastante complicada.

Como foi essa relação de você conviver diretamente com um futuro adversário, algo inédito para você?

O Brock Lesnar é um cara bastante sério. A gente nem se encontrava muito, porque ele é um cara bastante ocupado, é uma estrela realmente. Ele é um cara que vive na correria, então a gente não teve muito contato, mas no pouco contato que a gente teve, eu pude ver que o cara é inteligente, sério e eu até pude perceber que ele é um cara legal.

Agora que terminou o programa, como está o foco no seu adversário? Já voltou aos treinos pesados?

Já estou em Salvador de novo, iniciei os treinos fortes. Agora é focar no Brock Lesnar, esquecer as outras coisas e focar nessa luta porque sempre a próxima luta é a mais importante da sua vida. Estou me preparando e dia 11 de junho eu vou estar 100%, desenvolvendo todo o meu potencial dentro do octagon e tenho certeza de que vai ser mais uma vitória, se Deus quiser.

Ronaldo Jacaré

Ronaldo Jacaré  
Ronaldo Jacaré conquistou o cinturão do Strikeforce em agosto de 2010, e desde então colocou o título em jogo em apenas uma oportunidade. Vindo de vitória por finalização sobre Robbie Lawler, em janeiro deste ano, Jacaré contou à TATAME que está ansioso para voltar à jaula. “Estou feliz no Strikeforce, e estou no aguardo deles anunciarem o adversário e a data da minha luta... Já estou pronto faz tempo”, conta o faixa-preta, sem saber quem pode ser seu próximo desafiante. “Não faço a mínima idéia, mas estou ansioso para saber quem será... O Strikeforce tem vários bons lutadores para disputar o titulo. Qualquer um que se credenciar, eu aceito”, garante. No bate-papo a seguir, Jacaré fala sobre a venda do evento para o UFC, a derrota de Rafael Feijão para Dan Henderson, a expectativa para a luta de Anderson Silva no UFC Rio e muito mais.

Você defendeu o cinturão no Strikeforce, mas ainda não tem luta marcada. Como está a sua situação no evento?

Estou feliz no Strikeforce, e estou no aguardo deles anunciarem o adversário e a data da minha luta.

Você já está treinando pesado na X-Gym?

Já estou pronto faz tempo. Logo depois da minha luta já iniciei meu treinamento com a minha equipe (Distak , Camões, Tunico, Cesário), comecei na preparação física leve e a parte técnica com meus treinadores de luta. Comecei a treinar forte e focado um mês depois, porém não tinha a data da minha luta marcada, então dei uma diminuída nos treinos até marcarem a minha luta.

Você acredita que ainda faltam desafios nessa categoria, nomes de peso que mereçam disputar o título?

Não acredito nisso. O Strikeforce tem vários bons lutadores para disputar o titulo. Qualquer um que se credenciar, eu aceito.

Mas eles já disseram quem você vai enfrentar?

Não faço a mínima idéia, mas estou ansioso para saber quem será.

O UFC comprou o Strikeforce, e em breve tudo virará um evento só. O que você acha disso?

Até agora os rumores são que o Strikeforce vai continuar, e torço para que o evento continue. Espero que isso venha para fortalecer o MMA.

O Feijão, que assim como você era campeão do Strikeforce, acabou perdendo para o Dan Henderson. Você se surpreendeu com o resultado?

Com certeza me surpreendi com o resultado. O Feijão é um excelente atleta, estava focado e preparado. Eu acreditava que ele iria vencer o Dan Henderson. Eu nunca vi o Dan Henderson tomar um knockdown como o do Feijão, mas ele é um fenômeno e conseguiu virar a luta, para a minha surpresa.

O Anderson Silva, seu companheiro de equipe, vai colocar o cinturão do UFC em jogo no Rio, contra o Yushin Okami. O que você espera da luta?
É sempre uma ansiedade esperar a luta do Anderson. Acredito e espero que ele vença esta luta em grande estilo, para a alegria de nós brasileiros, que vamos estar ligados no UFC Rio.

MMA quebra mais uma barreira nos EUA

MMA quebra mais uma barreira nos EUA 
 De acordo com o Minnesota Star Tribune, o MMA já foi permitido em parte de Minneapolis, no Minnesota, Estados Unidos, cidade que não permitia as competições anteriormente.

A questão reapareceu no início deste mês em Lake Forest, quando um decreto municipal impediu a realização de um evento na American Legion Post 225 e custou um prejuízo de 5000 dólares aos organizadores, com a transferência do evento para Wyoming.

Esta, como outras cidades da área metropolitana de Minnesota, haviam proibido o MMA, mas recentemente a Comissão Estadual começou a regulamentar o esporte como medida de segurança.

O prefeito Chris Johnson, que assumiu o cargo em janeiro, disse que parece haver uma regulamentação e uma fiscalização muito forte nesse tipo de eventos agora. A proibição em Lake Forest teria sido uma precaução contra lutas em estacionamentos.

Com tudo isso, os cinco membros do Conselho Municipal votaram por unanimidade pela revogação da portaria e a cidade já poderá voltar a sediar um evento no verão.

RD Brown, diretor-executivo da Comissão, disse que a segurança dos lutadores é fundamental na maioria das cidades, uma vez que estes sabem da Comissão de Regulamentação, não tendo nenhum problema com o MMA.

A Comissão dá licenças para os lutadores e exige suspensão de um ou dois meses, quando estes sofrem nocautes ou outros ferimentos significativos. Alguns lutadores são suspensos por tempo indeterminados por motivos disciplinares ou por não manterem um nível seguro de condicionamento físico.

Pena que um esporte sério como o MMA sofreu nesse caso por ter sido comparado com lutas armadas em estacionamento.

Fora do UFC Rio, Belfort encara Akiyama

Fora do UFC Rio, Belfort encara Akiyama  
Um dos lutadores mais populares do MMA, Vítor Belfort era aguardado por fãs e imprensa como um dos lutadores a integrar o card do UFC Brasil, mas os planos de Dana White pegaram todos de surpresa hoje durante uma entrevista a ESPN. O cartola resolveu escalar Vítor Belfort contra o japonês Yoshihiro Akiyama 21 dias antes do UFC Rio, que está programado para o dia 27 de agosto no HSBC Arena. A luta entre Belfort, que vem de derrota para Anderson Silva, e Akiyama, que vem de duas derrotas, está programada para o UFC 133, que acontece no dia 6 de agosto na Philadelphia, Estados Unidos.

Minotouro deve pegar Rich Franklin no UFC 133

Minotouro deve pegar Rich Franklin no UFC 133
O brasileiro Rogério Minotouro e o ex-campeão dos médios, Rich Franklin, devem se encarar  no UFC 133, que acontece no dia 6 de agosto, na Philadelphia, Estados Unidos. 
 Segundo Dana White divulgou no site oficial do evento, os atletas já aceitaram o combate, mas por enquanto o acordo é verbal, já que os lutadores ainda não assinaram o contrato. Franklin vem de derrota para Forrest Griffin, enquanto Rogério vem de duas derrotas seguidas e precisa do triunfo para se manter confortável no evento.
  No mesmo evento já está confirmado o duelo entre Vítor Belfort e o japonês Yoshihiro Akiyama.