Mark Muñoz elogia trocação de Demian Maia

Mark Muñoz elogia trocação de Demian Maia

Mark Muñoz esperava um Demian Maia com uma trocação tão afiada no UFC 131. No primeiro round, o filipino chegou a balançar com os socos e chutes, mas conseguiu assumir o controle da luta nos rounds finais e vencer por pontos.

“A trocação dele melhorou muito, Os socos dele estavam mais afiados do que eu esperava. Eu esperava um soco mais jogado, mas ele definitivamente afiou essa parte em pé”, elogia Muñoz, que treina com Rafael Cordeiro na Califórnia. “Foi uma grande vitória. Me sacrifiquei muito para trabalhar com meus companheiros, e colhi os frutos hoje. Demian é um excelente artista no Jiu-Jitsu, mas, felizmente, meu Wrestling me ajudou a vencer essa luta”.

Demian comenta performance contra o filipino

Chateado com a derrota por pontos, o terceiro revés em 11 lutas no UFC, Demian comentou a luta. “Me senti bem no primeiro round, mas ele veio agressivo no segundo. Eu consegui manter a distância em pé e tentar a queda, mas não consegui levar para o chão.

 Acertei bons socos e tive chances no chão, mas ele conseguiu vencer”, analisa o faixa-preta.

A derrota quebra a sequência de triunfos do paulista, que não perdia desde o combate contra Anderson Silva, em Abu Dhabi, pelo cinturão dos pesos médios.

 Com o revés, Maia completou a sexta luta sem finalizar com seu Jiu-Jitsu – a última foi contra Chael Sonnen, em fevereiro de 2009, quando anotou a quinta vitória consecutiva por finalização no UFC.

Junior Cigano

Junior Cigano

Junior Cigano não nocauteou Shane Carwin no UFC 131, que aconteceu ontem em Vancouver, no Canadá, mas sua performance, na vitória por pontos, mostrou que ele está ainda mais pronto para disputar o título da categoria, contra Cain Velasquez. Com a trocação ainda mais afiada e o Wrestling em dia, avisou: o sonho é trazer o cinturão da categoria para o Brasil. “Ele é um grande campeão, merece ser campeão, mas vou bem para a luta. Estou numa fase boa, vou preparado par fazer meu melhor e trazer esse cinturão para o Brasil”, afirmou Cigano. Confira abaixo a entrevista exclusiva com o brasileiro, que analisou a peleja, explicou porque diminuiu o ritmo nos últimos rounds, elogiou a evolução do oponente e absolveu o árbitro por não ter interrompido a luta no round inicial. “Não é à toa que o Herb Dean é um dos melhores, é muito inteligente, tanto que o Carwin voltou e lutou mais dois rounds comigo”.

O que achou da luta? Saiu tudo como estavam planejando?

Só não saiu o nocaute que eu queria que acontecessse, mas (risos)... Estou brincando, saiu tudo muito bem. Foi uma boa luta, mais uma experiência de três rounds, o que é bom pra quem está indo lutar pelo cinturão. O Shane Carwin se mostrou um cara bastante resistente, com coração grande, aguentou bastante porrada, e batia muito forte também, por isso não arrisquei muito. A mão do cara é pesadíssima, agora eu acredito.

Foi por isso que você decidiu diminuir um pouco o ritmo nos dois rounds seguintes?

Não... A estratégia foi de manter a luta em pé e ficar ali na distância, golpeando ele. Consegui fazer isso, e foi importante. Não consegui o nocaute, mas consegui golpes bastante eficazes que me deram a vitória. Segui bastante a estratégia.

Na sua opinião, o árbitro errou ao não parar a luta no primeiro round?

Acho que foi uma decisão certa do juiz. Eu estava batendo nele ali, e claro que queria que ele parasse, mas foi uma decisão correta. Não é à toa que o Herb Dean é um dos melhores, é muito inteligente, tanto que o Carwin voltou e lutou mais dois rounds comigo.

Você esperava que ele fosse se cansar mais nos rounds finais?

Ele realmente teve um pouco mais de gás... A luta não foi tão puxada pra exigir tanto o gás assim, mas ele estava melhor. A resistência dele me impressionou.

Muitos fãs questionavam como estava o seu Wrestling, e você respondeu com uma boa defesa de queda, se levantou rapidamente quando foi quedado e até levou o Carwin para o chão. Essas perguntas foram respondidas, né?

É... Eu gosto da luta em pé, meu negócio é a trocação, mas eu treino de tudo. Estou aprendendo bastante Wrestling, gosto de fazer, e também faço Jiu-Jitsu... Estou preparado para uma luta no chão também.

Agora, você mais uma vez está escalado para disputar o cinturão do UFC. É só torcer para o Velasquez não se machucar de novo, né? (risos)

Deus me livre (risos)... Espero que nada aconteça, e que a gente lute. Ele é um grande campeão, merece ser campeão, mas vou bem para a luta. Estou numa fase boa, vou preparado par fazer meu melhor e trazer esse cinturão para o Brasil.

O UFC disse quando a luta vai acontecer?

Não falaram nada, não sei ainda, mas espero que seja este ano. Quando mais rápido, melhor para mim. Houve comentários sobre ser em novembro ou dezembro, e espero que seja assim. Até antes, se possível.