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quinta-feira, 10 de março de 2011

Como Aumentar a Força Explosiva

Como Aumentar a Força Explosiva
 
Um sprint, um salto no basquetebol ou um serviço no ténis são exemplos de movimentos que recorrem à força explosiva. Aprenda a potenciá-la.


O tamanho e o tipo de fibras musculares são factores fisiológicos determinantes na força muscular, assim como são o sistema nervoso central, a genética, o exercício, descanso e ambiente hormonal. Mas uma das maiores condicionantes, que pode determinar o sucesso ou fracasso de um treino de força, é a componente nutricional. O treino específico da força explosiva pode ser potenciado com diversos suplementos para aumentar o rendimento do atleta, de forma natural.

Combater a acidez :Para o atleta, um dos grandes problemas que se põem ao nível muscular é o controlo da acidez, que se avalia através da concentração de iões de hidrogénio (pH). Os músculos trabalham bem numa faixa estreita em que a acidez é praticamente nula. Da mesma forma, o sangue arterial circula e desempenha melhor a sua função sem acidez.

Escala da Acidez: 
pH Neutro: +/- 7
pH Alcalino: 7-14
pH Ácido: 1-7
À medida que se começa a efectuar exercício físico, o glicogénio usado para produzir energia produz ácido láctico e ácido pirúvico. Ambos contêm uma grande quantidade de iões de hidrogénio, o que faz com que progressivamente a acidez muscular se instale no sangue. Quanto mais se treinar a força explosiva, mais acidez se acumula, o que leva à redução da potência muscular, pela inibição da acção contráctil das fibras musculares.
Manter o fosfato nos músculos: Cada vez que o atleta treina, seja treino anaeróbio (com pesos) ou treino de resistência, os níveis de fosfato no sangue aumentam rapidamente, devido à libertação de fosfato do músculo para o sangue e também aos pequenos traumatismos musculares que ocorrem no treino com pesos.
Esta perda de fosfato afecta a performance do atleta porque o fosfato é a principal “substância-tampão” da acidez muscular. Quanto menos fosfato, mais acidez e menor performance. E a substância é crucial para se produzir mais glicogénio muscular. Antes do atleta poder usar a glicose como fonte de combustível, ela tem que ser convertida, através de um processo denominado fosforilação, que depende dos níveis de fosfato disponíveis.
A inclusão de suplementos na dieta do atleta que reduzam a acidez muscular, como o bicarbonato, é obrigatória. Recomendam-se 300 mg/kg peso, dose que pode causar diarreias em muitos atletas. Uma boa estratégia é tomá-lo em doses divididas a cada 20 minutos, iniciando 3 horas antes da competição e/ou treino.

Atestar com antioxidantes: O exercício físico aumenta a utilização de oxigénio e, consequentemente, a formação de radicais livres, compostos tóxicos resultantes do metabolismo do oxigénio que agridem cada célula que tocam. Os radicais livres acabam por afectar a produção de energia celular e provocam inflamação e catabolismo muscular, (2) resultando em diminuição da força.
Os atletas têm uma "arma" eficaz para se defenderem dos radicais livres: os antioxidantes. Recomenda-se um suplemento antioxidante que contemple diariamente os seguintes nutrientes e dosagens:
- Vitaminas C - 500 a 1000 mg
- Vitamina E - 200 a 400 U.I.
- Selénio - 200 μg
- Co Q-10: 30 a 60 μg
- N-Acetil cisteína - 300 mg
- Proantocianidinas (OPC's) - 150 a 300 mg

Creatina: para aumentar a força: O papel da creatina está comprovado por centenas de estudos científicos e por inúmeros testemunhos de atletas de diversas modalidades desportivas que a tomam regularmente. É usada como reserva energética pelas células musculares para o sprint e para o exercício de força explosiva. A creatina permite também aumentar a massa muscular magra.
Os estudos efectuados com atletas demonstram que a maior parte do progresso de força, potência e desenvolvimento muscular acontece no primeiro mês de utilização da creatina, desde que se faça uma fase de carga, com creatina, onde são usados cerca de 300 mg/kg peso corporal, durante 5 dias. Após este período segue-se uma manutenção com 3 ou 4 g por dia, durante 4 semanas.
A creatina não é considerada doping, nem apresenta qualquer efeito tóxico para o organismo, nas doses recomendadas.
Hidratos + proteínas de elevada absorção:
A principal fonte energética para efectuar um trabalho de força é o glicogénio. As investigações têm demonstrado que, para atletas envolvidos num programa de treino muito intenso - 1 ou 2 treinos por dia, 5-6 dias por semana - as necessidades de consumo de hidratos de carbono são de 8-10 g/kg peso/dia, de modo a poder manter os seus níveis de glicogénio no máximo. Exemplificando: um atleta com 70 kg necessitará de 560-700 g/dia de hidratos de carbono. São quantidades difíceis de alcançar a não ser através do consumo de bebidas desportivas específicas.
A inclusão de proteínas que garantam a máxima absorção, nas bebidas com hidratos, justifica-se pelo facto deste tipo de bebidas aumentar a síntese de insulina e/ou  da  hormona do crescimento, do que hidratos isolados. (3) Podemos chamar a esta fórmula a bebida de recuperação.
Entre as proteínas, há que destacar as proteínas do soro do leite, também conhecidas por whey. São as que apresentam maior solubilidade, o que significa maior aproveitamento, e uma absorção mais rápida, tornando-as especialmente indicadas para o pós-exercício. Pelo seu elevado teor em BCAA's e cisteína, aminoácido muito importante para a síntese de um antioxidante vital - o glutatião, são também uma mais valia extraordinária para o fortalecimento do sistema imunitário do atleta.
Tomada antes do exercício, a bebida de recuperação, funciona como estratégia nutricional anti-catabólica; tomada após, favorece a síntese do glicogénio e propicia um óptimo ambiente hormonal para  o ganho de massa  muscular, bem como para acelerar a recuperação muscular, após o exercício de elevada intensidade.
Estimulantes hormonais: A substância anabólica mais poderosa no organismo humano é a Hormona do Crescimento (HC). A HC é crucial para os atletas, sendo o principal estímulo para o ganho de massa muscular e de força, bem como para a utilização da gordura corporal como fonte energética. O melhor método nutricional para estimular a síntese da HC é através de aminoácidos específicos, que consigam passar a barreira cerebral e estimular directamente a glândula pituitária (4). Triptofano, glicina, arginina, ornitina e glutamina são os aminoácidos específicos para esta tarefa, e devem ser tomadas ao deitar, com o estômago vazio, uma vez que é durante o período nocturno que se verifica a produção da HC.
Outra das hormonas super-anabólicas é a testosterona. A planta Tribulus terrestris está bem documentada como sendo o melhor estimulante natural da testosterona. Aconselha-se tomar 1 a 1,2 g por dia de um extracto de Tribulus padronizado em, pelo menos, 20% de saponinas esteróides.

Exercícios peito – Crucifixo declinado com halteres fixos

Exercícios peito – Crucifixo declinado com halteres fixo



Modo de execução: Deite-se num banco declinado. Segure os halteres de maneira a que estes fiquem acima do seu peito, com as palmas das mãos voltadas para dentro. Abaixe os halteres fazendo um movimento para fora, dobrando ligeiramente os cotovelos durante a descida dos pesos até ao nível dos ombros. Levante simultaneamente os halteres até se tocarem e volte a baixá-los.
Músculos trabalhados com mais ênfase:
Primário: peitoral maior inferior
Secundários: deltóide anterior, tríceps
Particularidades do exercício: O ângulo de declínio determina a trajectória. Quanto mais inclinar a cabeça para baixo, mais enfatizará a contribuição das áreas mais baixas do músculo peitoral.
Quanto mais descerem os halteres, maior será o alongamento dos peitorais, mas também aumentará a probabilidade de contrair uma lesão. É mais seguro e aconselhado terminar a descida dos halteres quando estes chegarem ao nível do tórax.

Exercícios peito – Crucifixo com halteres fixos

Exercícios peito – Crucifixo com halteres fixos



Modo de execução: Deitado num banco horizontal, inicie o exercício com os halteres ao lado do peito. Segure os halteres com as palmas das mãos voltadas para dentro. Eleve os halteres até ficar com os braços esticados e os halteres se encontrarem acima do peito. Regresse lentamente à posição inicial.
Músculos trabalhados com mais ênfase:
Primário: peitoral maior
Secundários: deltóide anterior
Particularidades do exercício: Este exercício funciona melhor quando os halteres são mantidos com uma pegada com as palmas das mãos voltadas para dentro. Apesar disso, uma pegada com as palmas das mãos voltadas para a frente também pode ser utilizada.
Quanto mais baixo descerem os halteres, maior será o alongamento dos músculos peitorais mas também será maior a probabilidade de lesão. É mais seguro terminar a descida quando os halteres chegarem ao nível do peito.

Crucifixo deitado com cabos

Nesta variação, em vez de halteres utiliza cabos. O exercício é executado da mesma maneira.

Exercícios peito – Crucifixo inclinado com halteres

Exercícios peito – Crucifixo inclinado com halteres

 
Modo de execução: Sente-se num banco inclinado com os halteres na linha do peito. Agarre os halteres de maneira a que as palmas das mãos fiquem voltadas para dentro. Levante os 2 halteres, procurando uni-los quando os braços estiverem completamente esticados. Regresse lentamente à posição inicial.
Músculos trabalhados com mais ênfase:
Primário: peitoral maior superior
Secundários: deltóide anterior
Particularidades do exercício: O ângulo de inclinação do banco determinará qual o músculo mais trabalhado. A elevação do encosto do banco e o aumento da sua inclinação faz com que a pressão do exercício recaia sobre as partes mais elevadas do músculo peitoral. Uma inclinação de cerca de 60% fará com que a pressão recaia no deltóide anterior.
Também pode optar por pegar nos halteres de maneira a que a palma da mão fique virada para a frente. Quanto mais baixo descerem os halteres, maior será o contributo do peitoral. No entanto, nunca desça os halteres abaixo do nível do peito pois ficará mais propenso a contrair alguma lesão.
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Exercícios peito – Supino em banco declinado

Exercícios peito – Supino em banco declinado



Modo de execução: Deite-se num banco declinado e faça uma pegada na barra com a palma das mãos voltada para a frente e com um afastamento igual à distância entre os ombros. Na posição incial, a barra deve quase encostar à parte inferior do peito. Empurre a barra directamente para cima, até ocorrer o bloqueio dos cotovelos. Abaixe o peso lentamente de regresso à posição inicial.
Músculos trabalhados com mais ênfase:
Primário: peitoral maior inferior (cabeça esternal)
Secundários: tríceps, deltóide anterior
Particularidades do exercício: O ângulo de declínio do banco tem influencia sobre os músculos trabalhados no exercício. Com um declínio mais intenso (cabeça mais para baixo – (A)), o foco é transferido para as áreas mais baixas do músculo peitoral. O peitoral inferior será mobilizado de forma mais eficaz num ângulo de declínio de 20 a 40º com o chão.
Ângulos de declínio mais abruptos transferem o foco da região do peitoral para o tríceps. Abra bem os cotovelos durante o abaixamento da barra, de modo a maximizar o isolamento dos peitorais.
O espaçamento ideal das mãos é o igual à distância entre os ombros. Pegadas mais abertas focam a secção externa do músculo, permitindo maior alongamento e minimização da contribuição do tríceps. Uma pegada fechada (mãos mais próximas uma da outra) mobiliza os peitorais internos e exige maior trabalho do tríceps.
Uma repetição mais curta, em que o movimento termina imediatamente antes do bloqueio dos cotovelos, permite manter a tensão nos peitorais e minimizar a contribuição do tríceps.

Supino em banco declinado com halteres fixos

Também pode executar este exercício utilizando halteres fixos em vez de um haltere em barra. A grande vantagem é que os halteres fixos permitem uma maior amplitude do movimento durante a fase de abaixamento, uma vez que podem ser mais abaixados do que o haltere de barra.

Exercícios peito – Supino com haltere de barra

Exercícios peito – Supino com haltere de barra

 
Modo de execução: Deite-se num banco. Agarre a barra com a palma das mãos virada para cima. Abaixe lentamente o peso até tocar a parte média do tórax. Empurre a barra para cima, até ficar com os braços completamente esticados. Volte a descer a barra até tocar no meio do tórax e repita o movimento.
Músculos trabalhados com mais ênfase:
Primário: peitoral maior
Secundários: deltóide anterior, tríceps
Particularidades do exercício:As suas costas devem fazer contacto com o banco. Os pés devem estar firmes no chão, para obter estabilidade.
O espaçamento ideal das mãos é igual à largura dos ombros, ou ligeiramente maior. Uma pegada fechada (mãos mais próximas) enfatizará os peitorais internos e também mobiliza o tríceps. Uma pegada aberta mobilizará a secção externa do músculo e minimizará a contribuição do tríceps.
A barra deve-se movimentar apenas na vertical, para cima e para baixo. Não balance a barra pois não estará a mobilizar correctamente os músculos envolvidos no exercício.
Uma repetição mais curta (movimento termina antes da extensão total dos cotovelos) mantém a tensão nos peitorais e reduz o grau de contribuição do tríceps.