O terceiro episodio do The Ultimate Fighter 13 começou com o clima tenso. Depois de ouvir um comentário infeliz de um de seus atletas, Brock Lesnar os reuniu no tatame e filosofou, como fez no episodio anterior – o que me parece estar virando costume.
O ex-campeão do UFC disse sobre a chance que cada um está tendo e que, antes de entrarem na casa, eram um e um milhão, e hoje, com a chance de ouro, deveriam acreditar que são capazes de se tornarem campeões.
Para substituir Keon, do Team Dos Santos, de Junior Cigano, que saiu por motivos particulares, Justin Edwards se integrou a equipe.
O clima entre Lew Polley e Cigano parece estar realmente tenso. O brasileiro como técnico parece não aprovar algumas atitudes de seu assistente, deixando clara sua insatisfação. Os métodos usados por Lew são altamente árduos, não dando chances para erros. O assistente de Cigano não consegue esconder a infelicidade de um de seus atletas ter perdido a peleja para o Team Lesnar, na ultima luta.
Como Cope vencerá a luta passada, Lesnar foi quem definiu o próximo combate, e escolheu de sua equipe Len Bentley, contra Ryan McGillivray.
Len Bentley, próximo lutador a entrar no octagon pelo Team Lesnar, admitiu que é adepto do Caratê e provavelmente usará algumas técnicas na luta, afirmou ainda que é um wrestler melhor do que Ryan.
Em outro treinamento no Team Dos Santos, o líder Cigano havia imposto um objetivo e passado para os atletas para que eles treinassem o condicionamento, mas o brasileiro foi informado que Lew havia mudado todo o percurso do treino e ditado outro ritmo, o que forçou Cigano a chamá-lo de canto e dizer algumas verdades.
Cigano fez questão de recordar que Polley era o técnico de wrestling e que ele não devia tomar a frente de nenhuma decisão. O brasileiro ainda frisou que as decisões eram tomadas por todos, e não por apenas uma pessoa, nem mesmo pelo líder da equipe. Após a conversa Lew parece ter levado numa boa e assumiu que às vezes é impulsivo.
O dia da luta havia chegado – e Shogun deu as caras para assistir a luta.
Len Bentley, de Olympia, Washington, contra Ryan McGillivray, de Edmonton, Canada.
Round 1: A luta começou com ambos os atletas trocando socos. Len, em meio à trocação franca, acertou um gancho em Ryan que o derrubou, e sem dar brechas para o atleta do Team Dos Santos, montou rapidamente e começou a castigar, mas Ryan conseguiu voltar para meia-guarda. Depois de quase um minuto com Len golpeando sem muita contundência, a luta voltou a ficar de pé.
Desta vez Ryan conseguiu controlar mais seu jogo, acertando os melhores golpes, e faltando quase dois minutos para o final do round conseguiu um knockdown com um belo soco, já caindo na guarda. Por cima, o atleta de Cigano levou a luta pra grade e tentou golpear, mas não foi feliz, pois Len conseguiu encaixar um belo arm-lock, que acabou defendido por Ryan. Após a defesa da submissão, McGillivray conseguiu trocar de posição e encaixar uma guilhotina, mas não teve tempo para pressionar mais. Fim de round.
Round 2: Ryan veio melhor para o segundo round, se movimentado mais e acertando vários golpes, mesmo sem muita contundência. Depois de uma trocação mediana, o atleta do Team dos Santos tentou quedar Len e a lutou ficou presa na grade por um bom tempo. Quando o embate voltou ao centro do octagon, Ryan continuou melhor e os golpes passavam sem muita dificuldade pela guarda cansada de Len, que teve sua alta no último round com boas joelhadas no estomago de Ryan. O controle do atleta de Cigano foi até o fim deste round.
Ryan derrota Len por decisão majoritária o atleta, e Cigano abre 2x1 no placar geral.
Ponto final: Cigano pôs um fim nas iniciativas de Lew, o que acabou sendo bom, pois ele mesmo admitiu estar errado. Cigano parece mais entrosado com os atletas que Brock, o inglês do brasileiro parece atrair a amizade. Dana, enfim, saiu satisfeito após a luta, dizendo que foi uma das melhores lutas que o TUF já teve recentemente.
