PATROCINADORES

PATROCINADORES
PATROCINADORES

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Palpites para as lutas do UFC 130

Análises e palpites para as lutas do UFC 130

Em primeira impressão, a edição 130 do UFC pode estar um tanto distante de ser das melhores e mais emocionantes do ano, mas pode proporcionar boas surpresas. Analisamos brevemente fatores e detalhes que podem fazer a diferença nos principais compromissos. Você concorda? Os palpites estão abertos.

Rampage Jackson x Matt Hamill (meio-pesados) — A luta entrou por tabela como evento principal após o cancelamento da disputa de cinturão dos leves (até 70kg) entre Frank Edgar e Gray Maynard - por lesões de ambos os lutadores - e pode significar passo significativo para pretensões de título na categoria até 93kg. Cogita-se que o vencedor encara o brasileiro Lyoto Machida para estabelecer o próximo desafiante do campeão Jon Jones (afastado por lesão no polegar direito) ou mesmo pular a fila (que também tem o futuro desafio Rashad Evans x Phil Davis na concorrência) e garantir vaga automática pelo cinturão.

Na prática, Hammil basicamente precisará de esforço dobrado para aplicar quedas e evitar trocas pesadas de socos em pé na média distância, uma das especialidades do adversário. Rampage mostrou nova dinâmica na vitória controversa sobre Lyoto Machida (UFC 123, novembro de 2010), quando inusitadamente foi mais estratégico e paciente nos momentos de ataque/defesa. O equilíbrio deve ser predominante. Uma queda bem aplicada ou algum golpe limpo que acerte limpo isoladamente podem ser predominantes.

Palpite: Rampage vence por pontos.

Frank Mir x Roy Nelson (pesados) — O 'gordinho' Nelson vendeu caro a última derrota, para Júnior Cigano dos Santos (UFC 117, agosto de 2010), quando mostrou raça e queixo de aço, mas também diversas brechas na guarda que podem ser fatais. A carreira de Mir alterna altos e baixos, mas computa vitórias sonoras sobre astros como Brock Lesnar, Mirko Cro Cop e Minotauro Nogueira. O infight (curta distância), bastante comum da categoria, provavelmente será dominante.

Bom caminho para Nelson será se concentrar em detalhes no clinch, onde o adversário geralmente relaxa e se desprotege demais. Se conseguir espaço para golpes ou quedas, conquistará vantagens importantes. Mir depende muito de momento. Mas o poder de nocaute em dia e boas finalizações no solo sempre estão ao seu lado.

Palpite: Frank Mir vence por nocaute técnico.

Thiago Alves x Rick Story (meio-médios) — Versatilidade é marca do brasileiro, que usa e abusa de combinações mãos/pés, golpes ousados (como joelhadas voadoras) e lowkicks (chutes nas pernas) com timing perfeito da média para curta distância.

O canhoto Story é agressivo ao extremo e, mesmo com características principais calcadas no Wrestling, não teme as trocas mais francas. Mesmo assim, o norte-americano deve tentar a todo custo adotar tática de neutralizar o arsenal de Alves em pé, fato que pode amarrar o combate em demasia.

Palpite: Thiago Alves vence por pontos.

Stefan Struve x Travis Browne (pesados) — Tecnicamente, o holandês Struve é mais lapidado, mais preciso e conta com envergadura monstro proveniente dos 2.11m de altura. Após começo indigesto no Ultimate (quando perdeu por nocaute para Júnior Cigano na edição 95), encadeou boa sequência de apresentações.

A regularidade é ponto-chave para Browne, que está invicto há 11 lutas (duas pelo UFC). Ele tem 11 centímetros a menos que o oponente, seu estilo é mais truculento e previsível, onde costuma colocar para baixo e trabalhar o ground and pound (golpes com o adversário caído). Se conseguir a tarefa uma tanto ingrata de manter o gigante europeu com as costas no chão, pode se dar bem.

Palpite — Struve vence por nocaute.

Jorge Santiago x Brian Stann (médios) — Stann é militar condecorado e ídolo do Tio Sam. O brasileiro foi campeão no evento japonês Sengoku e já atuou anteriormente pelo Ultimate, em 2006. O norte-americano é pupilo do pragmático Greg Jackson (treinador de Jon Jones, Georges St. Pierre e outros) e deve explorar o padrão cerebral característico da equipe que representa como carro-chefe para o combate.

Em pé, Santiago leva vantagem e já demonstrou bom preparo para suportar castigos severos, principalmente no período em que atou no Japão. No geral, dá para apostar em luta mais extensa e calcada nos contragolpes.

Palpite: Stann vence por pontos.

Preliminares — Mais três brasileiros integram o card da edição 130. Renan Barão encara Cole Escovedo. Gleison Tibau e Rafaello Oliveira medem forças no desafio de compatriotas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário