PATROCINADORES

PATROCINADORES
PATROCINADORES

sábado, 16 de abril de 2011

Leandro e o “fator surpresa” no Mundial Pro

Leandro e o “fator surpresa” no Mundial Pro sábado, 16 de abril de 2011 - 
De surpresa ao lugar mais alto do pódio em Abu Dhabi. Essa é a trajetória do faixa-preta Leandro Pereira, que despontou na seletiva em Gramado e conquistou o título da categoria até 74kg do Mundial Profissional de Jiu-Jitsu, neste sábado. Na final, o atleta do mestre Cícero Costa, não deu chances a Celsinho Venícius, assinalou 4x1, e desbancou o tricampeão mundial.

Para cumprir sua missão, Leandro superou dois atletas, que sempre serviram de referência para ele: o finalista Celsinho e Michael Langhi. A bela carreira construída pelos adversários derrotados por Leandro é motivo de inspiração para o atleta de São Paulo, que tem apenas 21 anos. “Eu sonho em chegar aonde o Celsinho e o Langhi chegaram, ser um dos tops, tentar ganhar o Mundial e mantê-lo. Esse é o sonho de qualquer um que está na faixa-preta, mas eu vou treinar para isso. É difícil demais porque só tem pedreira, cada campeonato é um campeonato difícil”, conta. Confira abaixo um bate-papo exclusivo com o campeão.

Qual é a sensação de chegar como surpresa na seletiva em Gramado e ganhar no Mundial Profissional de Abu Dhabi?

É a melhor sensação do mundo lutar com os melhores do peso e ganhar. Os caras têm uma força, são muito bem preparados... Eu estava me sentindo bem na luta e fiz uma estratégia que deu certo graças a Deus.

Como foi vencer um tricampeão mundial, um cara que você admirava?

Melhor coisa que existe, melhor sensação. Eu o via lutando quando eu ainda era faixa-azul, assisti em 2006 ele lutando e vencendo uma final. Gosto dele e do Michael Langhi, estou sempre olhando a luta deles, então foi ótimo.

Agora você vai lutar o Mundial. Depois de lutar com os caras, você já vai passar a ser visto com outros olhos. Você já está pensando nisso?

Vou continuar treinando do mesmo jeito, porque em time que está ganhando não se mexe (risos). Vou continuar a fazer as mesmas coisas e tentar não abalar o meu psicológico na hora, porque a cobrança é maior agora.

Quanto tempo você tem de faixa-preta?

Peguei a faixa-preta em julho do ano passado. Fui bem, perdi alguns campeonatos, ganhei outros...

Como você começou no Jiu-Jitsu? Você é aluno do Cícero Costha, que é faixa-preta do Barbozinha...

Eu comecei no Jiu-Jitsu em 2004, com o Cícero Costha, desde a faixa branca até a preta. Tudo que eu sei de Jiu-Jitsu eu devo a ele.

Você é de onde?

São Paulo, Zona Leste.

Como você foi nas outras faixas?

Na faixa-azul, fui campeão mundial juvenil. Na roxa fui campeão brasileiro pela CBJJE, melhor título. Depois, em 2007, eu não tinha condições de ir para os Estados Unidos, não tinha dinheiro. Fui bicampeão brasileiro na marrom de leve, e agora na preta (risos).

Você já tinha enfrentado o Michael Langhi e o Celsinho?

Não. Dos que estavam no peso, só tinha lutado com o Davi Ramos, na World Cup.

Você ainda tem muita coisa pela frente. O que você já sonha em fazer?

Eu sonho em chegar onde o Celsinho e  o Langhi chegaram, ser um dos tops, tentar ganhar o Mundial e mantê-lo. Esse é o sonho de qualquer um que está na faixa-preta, mas eu vou treinar para isso. É difícil demais porque só tem pedreira, cada campeonato é um campeonato difícil.

Os japoneses que treinam com você são casca-grossas...

Porra, os moleques têm a melhor guarda que existe. Eles me ajudaram para caramba. Se você treinar com a guarda deles, vai lutar com os caras que são “guardeiro” e sentir que é igual. Os moleques são muito bons. Um ganhou o absoluto e outro ganhou a categoria. Eles estão voando e vão dar trabalho quando chegar na preta (risos). A chapa vai esquentar.

Mande o seu recado...

Queria agradecer a minha equipe, que está sempre treinando comigo, o meu professor Cícero, e o Murilo Santana, que me ajudou para caramba. Queria agradecer a eles, porque sem eles eu não teria ganho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário