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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Murilo Ninja

Murilo Ninja

Veterano do Pride e ex-campeão do EliteXC, Murilo Ninja pendurou as luvas após ser nocauteado na disputa de cinturão do BAMMA 6, evento que aconteceu na Inglaterra no dia 21 de junho. O lutador encerrou a carreira com um saldo de 20 vitórias em 33 lutas, mas pretende se manter no meio da luta, seja ajudando seu irmão, Maurício Shogun, ou montando um CT no exterior. Em entrevista exclusiva, o casca-grossa explicou os motivos que o levaram a se aposentar com apenas 31 anos, fez um balanço de sua carreira, elegeu Zé Mario Sperry como o “pacificador” da guerra entre BTT e Chute Boxe, na época do Pride, entre outros assuntos que você confere no bate-papo a seguir.

O que o levou a tomar a decisão de se aposentar, ainda com 31 anos?

Eu não estava mais me sentindo bem, cara, não estava mais conseguindo lutar como eu lutava antigamente, então achei o melhor momento de parar. Vou parar para pensar um tempo para decidir o que irei fazer da minha vida, se vou continuar no meio da luta... Com certeza vou continuar ajudando o meu irmão e possivelmente abrir um CT, vamos aguardar para ver qual decisão irei tomar.

Qual o balanço que você faz de sua carreira?

Foi uma carreira complicada, bem difícil, lutei só com os melhores. Se você parar para analisar, vai ver que foi uma carreira cheia de pedreiras, lutei com o Dan Henderson... Só pedreira atrás de pedreira. Lógico que perdi para muitas dessas pedreiras, mas não tenho do que lamentar, são coisas de momento, mas tenho boas lembranças, agora é olhar pra frente e seguir adiante.

Você foi o primeiro campeão do Elite XC. Considera esse o momento mais marcante de sua carreira?

Com certeza esse foi um dos melhores momentos de minha carreira, você pode ver que foi ali que o meu nível começou a piorar na parte da luta, após minha saída do Pride. Eu fico pensando às vezes nas coisas que eu fiz errado, onde eu acertei, o que me fez abaixar meu nível de luta... São normais esses tipos de questionamento.

Você acredita que o combate com o Zé Mario, no Pride, foi o mais emocionante de todos?

Com certeza a luta com o Zé Mario Sperry, por toda a expectativa criada em volta desse confronto. A Chute Boxe e a Brazilian Top Team eram indiscutivelmente as duas maiores equipes do mundo e foi um grande combate. Tenho muito respeito com o Zé Mario, é um cara muito gente boa, me dou muito bem com ele e nada melhor do que fazer uma grande luta contra um grande cara. Além do que as duas equipes viviam os seus melhores momentos, foi um grande momento que vai ficar marcado na história do MMA.

No auge da “guerra” entre as equipes, você considera o Zé Mario como um grande pacificador?

Com certeza, ele era um cara mais experiente, tranquilo e serviu como um pacificador das duas equipes. Após a minha luta com ele no Pride, as duas equipes estavam voltando no mesmo avião e o Zé Mario, que conhecia o piloto do avião, nos levou até a cabine, depois me botou na primeira classe, isso quebrou o clima entre as equipes... Fiquei muito emocionado com a atitude do cara, depois de perder a luta, ainda fazer um negocio desses, sem palavras.

A respeito do CT que você falou que pode montar... A ideia é essa mesmo?

Vamos ver, ainda estou pensando aqui se vou fazer esse Centro de Treinamento lá fora, provavelmente no exterior, mas vou refletir com calma o que vai ser melhor para mim, tenho várias opções, mas vamos deixar acontecer as coisas e dar tempo ao tempo, né?

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