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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Bandagem funcional preventiva

Bandagem funcional preventiva

 No MMA, Jiu-Jítsu, Submission e Judô, por serem práticas de intenso contato físico, a ocorrência de lesões ligamentares do joelho tende a ser maior e mais grave comparados aos esportes onde não há contato como voleibol e tênis de mesa, por exemplo. Dentre diversos ligamentos do joelho (veja imagem adiante), a ocorrência de lesões no ligamento colateral medial (LCM) é elevada. No livro Pronto Pra Guerra apresentamos referências dessas lesões com atletas de Jiu-Jítsu.






 



Em artigo prévio, os autores, todos japoneses, procuraram associar uma técnica denominada de Taping, também conhecida no Brasil, dentre outras nomenclaturas, como “bandagem funcional” com a prevenção de lesões e alivio de dor (além de segurança subjetiva psicológica) de lutadores. Essa técnica japonesa não invasiva e de baixo custo tem o objetivo de ser o mais funcional possível, ou seja, por meio de fixação de fitas de esparadrapos sobre a pele, promover ótimo posicionamento do segmento e/ou alívio imediato de dores, sem no entanto, restringir a articulação, apenas limitando o movimento indesejado ou o sintoma relatado pelo atleta, mantendo a mobilidade articular.
 



No artigo, os pesquisadores relataram que utilizaram a técnica com obtenção de resultados favoráveis com 5 atletas de modalidade de combate (Judô) com lesão grau 1 ("rasgo" incompleto sem instabilidade lateral) e grau 2 (ruptura parcial com ligeira instabilidade lateral). Além disso, afirmaram que os lutadores já haviam recebido permissão médica para o retorno à prática quando aplicaram a técnica. Ressaltaram ainda que, apesar de indícios bem positivos e favoráveis, desejam aprofundar os estudos e introduzir a técnica em escala maior.

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